“A convivencia em harmonia, e conquistada no trabalho consigo e com as oustras pessoas”.
O coordenador e sua equipe.
As tarefas na Casa Espírita devem ser assumidas com responsabilidade e os tarefeiros precisam ser preparados para executá-las. Infelizmente há, em certos meios, uma posição inadequada nesse sentido. Há os que acham ser caridade entregar a quem quer que seja qualquer serviço. No caso da palestra pública é preciso pensar no público. Solicitar de um companheiro sem condições de falar em público para que faça a coordenação será, portanto, até falta de caridade. Para coordenar uma reunião o tarefeiro deve possuir uma boa voz, bem articulada, audível e agradável; além de uma presença firme e simpática. E no caso dos avisos, conhecê-los antes, é claro. As mesmas condições se aplicam aos que vão fazer preces e leitura. O público está ali para ouvir. Com relação às preces é bom lembrar que devem ser breves e convincentes. A prece na reunião pública não se presta à solicitação de socorro específico ou pessoal. Trata-se, na abertura, de um ato de louvor a Deus, a Jesus e aos bons espíritos, para que envolvam a todos socorrendo os nas suas necessidades. Não precisa passar de dois minutos, ou menos. Não é o número de palavras, mas a intensidade das vibrações magnéticas de quem ora que irá sensibilizar a todos. Porque a prece, na Reunião Pública (não devemos esquecer) é para todos. Para preparar os ouvidos de ouvir e os corações, incentivando-os a receber de mente aberta o que se vai falar. Ao final, a prece é um agradecimento simples, por tudo o que se aprendeu.
Planejamento – A Direção do Centro Espírita deve indicar o responsável para o planejamento dessas reuniões. A improvisação que se torna costumeira deixa de ter o cunho da criatividade, bem-vinda no momento imprevisto, e passa a ser sinal de descuido, falta de atenção. Por isso, as Reuniões Públicas devem ser previamente organizadas e colocadas em quadros de aviso ou murais, com o tema das palestras, nomes dos expositores e equipe de coordenação.
O público merece esse respeito. Em certas instituições há a ideia de que, ao se colocar o nome do palestrante, as pessoas escolherão este ou aquele dia para vir ao Centro. Na verdade, todos devem ser conscientizados de que sempre se aprende. A freqüência à Casa Espírita oferece outras vantagens que estão além das qualidades de quem fala. Por outro lado, um frequentador, ao tomar conhecimento do tema a ser exposto, pode se lembrar de convidar um amigo ou familiar que se interesse pelo assunto.
Espiritizar, qualificar, humanizar.
(Proposta de Joanna de Ângelis, transformada em Campanha Nacional pela FEB).