“A convivencia em harmonia, e conquistada no trabalho consigo e com as oustras pessoas”.

Reunião Pública

Na prática espírita chamamos de Reunião Pública aquela que se destina a exposições doutrinárias e evangélicas. Também conhecida como Reunião Doutrinária, realiza-se uma vez por semana, podendo haver mais de uma, em horários diversos, para atender aos interesses de todos. Trata-se de uma reunião aberta, sem necessidade de nenhum tipo de estudo prévio ou inscrição para que dela se participe, ao contrário de outras atividades da Casa Espírita, que exigem preparação e conhecimento.

Como se realiza?

Não há exatamente um padrão ou qualquer tipo de cerimônia. Porém, a experiência e o bom-senso sugerem uma dinâmica facilitadora, para que participantes e expositores se entendam sem constrangimentos. Sabe-se que o recolhimento e a prece são indispensáveis para o bom andamento de estudos relacionados às questões do Espírito. Por isso, aconselha-se que nos momentos anteriores à explanação, o público se mantenha em atitude de respeito e calma.
No entanto, não é proibido cumprimentar, alegrar-se no encontro com os amigos e fazer perguntas à equipe de recepção. Certas pessoas confundem atitude de respeito com isolamento ou imposição de uma disciplina falsa que constitui obstáculo a uma boa convivência. Um sorriso e um abraço valem por uma prece, quando acompanhados de sentimentos nobres, de simpatia sincera. Toda essa relação de afeto e boas-vindas pode ser feita sem que se a prolongue, para dar a quem chega uma oportunidade de se interiorizar.
O volume de voz, por sua vez, deve ser mantido abaixo do que se usa em locais abertos, ou em conversas meramente sociais. É conveniente dar um tempo aproximado de 15 min, para que todos possam chegar, enquanto se faz uma preparação do ambiente. Essa preparação não obedece a nenhum esquema ritualístico. Costuma ser realizada através de leitura individual e silenciosa de páginas, mensagens, revistas ou livros que, nesse caso, já devem estar à disposição de todos; com uma música de fundo, de preferência instrumental e relaxante. Ou se faz uso de um canto suave. Após os minutos preparatórios, o coordenador da reunião faz a abertura, com as saudações devidas e os avisos necessários. O coordenador não precisa ser o presidente do Centro. Aliás, deve-se fazer uma escala de coordenadores, devidamente planejada, para que os tarefeiros assumam responsabilidades. O coordenador já anuncia quem fará a leitura de uma mensagem edificante, quem após a leitura fará a prece inicial e a pessoa que fará a prece final. Após esse preâmbulo, o próprio coordenador apresenta o expositor e lhe dá a palavra.