Etapas da reunião (sugestão)
Após 10 minutos de tolerância quanto ao horário, deve-se fechar a sala, para evitar interrupções perturbadoras. Faz-se a leitura de uma mensagem edificante da literatura espírita, com um rápido comentário, que não deve ultrapassar 5 minutos.
A reunião não é destinada a estudos, nem à exposição de dúvidas e de questionamentos, muito menos à discussão de problemas íntimos.
Para essas necessidades existem outros serviços: grupos de estudo e atendimento fraterno.
Em seguida se faz uma prece de abertura, não muito longa, apenas para completar a preparação do ambiente. Depois da prece, prepara-se um fundo musical relaxante, sem letra; a luz ambiente deve ser baixa, para favorecer o recolhimento.
E não para criar efeito mágico.
O coordenador deve sugerir às pessoas que se coloquem numa posição confortável.
É imprescindível que, antes de induzir projeções mentais positivas, o coordenador reserve pelo menos 05 minutos para que cada um busque silêncio interior e entrega pessoal.
Por quê? Sem relaxar a pessoa não estará em condições de aproveitar as induções magnéticas objetivando a recepção adequada dos fluidos curadores.
O coordenador não deve se esquecer de que a reunião é de tratamento espiritual, com ressonâncias no corpo físico, visando ao bem-estar de todos.
Na etapa final da prece, o coordenador se detém por alguns segundos em cada enfermo presente, indicando-lhe o nome, sem detalhar intimidades, caso tenha acesso à pessoa.
Logo após, procede-se aos passes, com atenção e entrega, sem indução oral, havendo apenas uma música de fundo, sem letra. Os passes podem ser aplicados por outros companheiros da equipe, de preferência, deixando-se ao coordenador a tarefa de observação e sustentação.
As últimas palavras devem ser de agradecimento a Deus, a Jesus e aos médicos e enfermeiros espirituais. Os tarefeiros desse tipo de reunião devem, primeiramente, submeter-se à experiência, para depois assistir aos enfermos. É uma questão de assepsia da alma, de auto higienização. Antes de assumirem o compromisso da tarefa devem vivenciá-la.
A água que ficou no ambiente é naturalmente magnetizada pelos Espíritos.
Não há necessidade de nenhuma espécie de ritual para fluidificação.
Todos podem ingeri-la ao final.
Todos os tarefeiros do Centro podem participar das reuniões sempre que precisarem, mas haverá uma equipe efetiva de trabalho que, havendo ou não pessoas em tratamento especial, deve manter a assiduidade e os procedimentos de sempre. Afinal, estarão se fortalecendo.
As pessoas que quiserem se submeter ao tratamento devem se inscrever, sendo orientadas a frequentar um mínimo de 10 ou 15 sessões, conforme o caso. Situações de problemas crônicos serão resolvidas pela equipe, de comum acordo com o paciente.
Obs.: O item 3 vale como sugestão, tendo por base os livros de Joanna de Ângelis (da série psicológica) e A Gênese (Kardec). Deve-se evitar na prática espírita qualquer tipo de radicalismo ou de inserção de recursos mágicos, não condizentes com uma Doutrina que se fundamenta na fé raciocinada. A maneira de conduzir os trabalhos precisa ser coerente e revelar unidade, isto é, os procedimentos, embora possam ter a marca da individualidade de quem coordena, não devem mostrar discrepâncias, em relação aos objetivos propostos, implícitos neste regulamento experimental.
Unificar fortalece, uniformizar empobrece.
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